Damaris Alves Barbosa da Silva
Curso: Medicina
Aprovação: UFES
Cursei as três séries do Ensino Médio no IFES de Vitória e, nesse período, a maior parte da minha dedicação aos estudos foi voltada para a sua conclusão. Após tê-lo concluído, resolvi concentrar meus esforços à aprovação no curso de Medicina da UFES. Assim, fiz dois anos de pré-vestibular no Darwin de Vila Velha, no turno noturno.
No primeiro ano de Pré-Vestibular, estudava 9 horas por dia, além das 4 horas de aulas à noite. Já no segundo ano, essa carga horária diminuiu para 7 a 8 horas por dia. Entretanto, a qualidade dos estudos foi mantida e passei a destinar maior tempo à leitura de assuntos contemporâneos, os quais me preparariam para a prova de Redação.
Durante essa época, sábados e domingos eram dias separados para descanso e lazer com família e amigos. Considero que esses momentos foram fundamentais para que, ao final do ano, a sobrecarga e o estresse de um ano inteiro de pré-vestibular não influenciassem no meu desempenho nas provas.
Aos domingos, raramente eu estudava, já que eram dias que dedicava a atividades da igreja e à renovação espiritual. Já aos sábados, estudava apenas quando havia simulados e aulas de preparação para o ENEM ou para as provas discursivas.
Em relação à minha opção de curso, desde o primeiro ano do Ensino Médio já possuía interesse pela área de Biomédicas, mais especificamente, por Medicina. A admiração pela profissão e o desejo de ajudar pessoas cresceram e foram os fatores motivadores da busca insistente por uma vaga de Medicina na UFES.
Sobre o ritmo de estudos, atualmente, no 2° período de Medicina, posso dizer que é bem maior. Isso porque há muito conteúdo para ser visto em um espaço de tempo relativamente menor. Assim, constantemente, é necessário separar um tempo nos finais de semana para estudo.
Para conseguir uma vaga em cursos tão concorridos como o de Medicina, são imprescindíveis organização e disciplina nos estudos, a fim de que se obtenha o máximo de conhecimento possível. Avaliando meu primeiro ano de pré, considero ter tido essa disciplina desde o início do ano. Contudo, talvez tenha falhado no excesso de estudos ao final do ano, o que influenciou no meu rendimento e estado emocional. Talvez também não tenha dado a importância devida a leituras de revistas e a um maior treinamento de escrita. De qualquer forma, foi um ano essencial para o conhecimento dos limites do meu corpo e para aquisição de maturidade e maior controle emocional.
Acredito, também, que a inclusão do ENEM como primeira etapa da UFES foi interessante, visto que possibilitou uma mudança na forma de avaliação do aprendizado do aluno. Se antes as questões eram repletas de teoria e decorebas, agora, priorizam o raciocínio do aluno e contém mais aplicações práticas. Entretanto, é válido mencionar que a forma repentina a qual foi divulgada a adoção da UFES à inclusão do ENEM no ano de 2009, abalou o estado emocional de muitos alunos que mantinham um ritmo regular de estudos desde o início do ano.
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