Gabriela Oliveira Poltronieri, estudou oEnsino Fundamental ( 2011) e Ensino Médio completo na Unidade de Vitória.
Darwin: Como foi a sua carga horária de estudos nas duas séries iniciais do Ensino Médio? E na terceira série?
Gabriela Poltronieri: A minha carga horária nas séries iniciais do ensino médio foi tranquila, sem exageros de estudos, mas sempre com um tempo determinado no dia para revisar as matérias e para deixar os exercícios de TM em dia. Já no terceiro ano, a situação apertou bastante, e minha rotina de estudo mudou drasticamente. Enquanto nas séries iniciais eu determinava no máximo umas três horas no dia após as aulas para estudos, no terceiro ano eu vivi para estudar. Como eu tinha aula em tempo integral e depois permanecia na escola para estudar, eu “abria e fechava” a escola, já que chegava às 7h e só saia às 22h. O maior esforço foi, justamente, manter o foco de estudar sempre após as aulas e ainda passar as manhãs de sábado na escola para estudar.
Darwin: Você reservava algum tempo para lazer?
Gabriela Poltronieri: Apesar da rotina bem rígida, eu buscava reservar alguns momentos para descansar, para sair e para relaxar um pouco. Nos finais de semana, principalmente, eu buscava reservar um tempo, em especial às sextas à noite e aos sábados. Mas confesso que era um pouco difícil desligar-me da rotina, mas esse tempo de descanso foi essencial para manter o foco. Apenas sair para comer com os amigos ou um cineminha já era o suficiente para recuperar o folego para mais uma semana.
Darwin: Você estudava nos finais de semana?
Gabriela Poltronieri: Eu geralmente estudava aos finais de semana, não na mesma proporção dos estudos da semana, mas não deixava de colocar a matéria em dia.
Darwin: Como e quando você fez a opção pelo curso que está frequentando?
Gabriela Poltronieri :Eu fiz a escolha por cursar Direito bem nova, sempre foi uma área que me interessou. As meterias do vestibular para direito (história e português) sempre foram as em que mais tive facilidade e isso com certeza me influenciou bastante na escolha. Além disso, tive uma prima que cursou o curso e sempre me espelhei nela em relação aos estudos e, com o tempo, vendo-a se desenvolver na carreira, eu fui amadurecendo a ideia e então agora estou cursando Direito na Ufes, assim como ela cursou.
Darwin: Em que época você estudou mais? Atualmente na Universidade ou quando cursava a 3ª série ou P.V.?
Gabriela Poltronieri: Com certeza eu estudei muito mais no terceiro ano!! A universidade é uma realidade totalmente diferente, as aulas são mais longas e a quantidade de matéria por semestre é bem menor. Enquanto no terceiro ano eu estudava o tempo todo, uma rotina muito rígida, até mesmo pela quantidade exorbitante de matérias que é preciso revisar para fazer um bom vestibular, na universidade é tudo mais leve e muito por conta própria, você mesmo monta seus horários e apesar de precisar de muito esforço é uma rotina mais flexível.
Darwin: Se você cursava o Pré-Vestibular, o que faltou para ter conseguido a aprovação no(s) ano(s) anterior (es)?
Gabriela Poltronieri: Fui aprovada no 3º ano.
Darwin: A inclusão do Enem substituindo a 1ª etapa do Vestibular da UFES foi boa no seu entender?
Gabriela Poltronieri: Eu gosto muito de provas tradicionais e, por isso, o Enem não tem muito a ver comigo. Não tenho uma opinião tão firme em relação a essa substituição, pois não peguei a fase de transição e, portanto, eu fiz meu vestibular com Enem como primeira fase e isso já era uma realidade prevista, tanto que não tive a oportunidade de fazer nenhuma prova da antiga primeira etapa da Ufes. Talvez a universidade possa ter perdido um pouco da seleção mais rígida, mas diminuir a quantidade de prova a ser feita pelo estudante é muito bom. Ter que fazer o Enem, mais as provas objetivas das faculdades tradicionais e mais as provas discursivas é bastante cansativo e atrapalha o foco do estudante, já que as provas são muito diferentes e o Enem, nesse ponto, é muito bom porque diminui os tipos e as quantidades de provas.
Darwin: Caso a Ufes opte por fazer sua seleção por meio apenas do Enem (SISU), qual sua opinião?
Gabriela Poltronieri: Eu sou totalmente contra a utilização apenas do Enem para UFES. Primeiramente, acho essencial pelo menos uma avaliação em que o aluno tenha que demostrar, de forma subjetiva, o que aprendeu de verdade. As questões discursivas mostram realmente o entendimento do aluno, foge um pouco da repetição de questões como é nas provas objetivas. Acredito que a falta da discursiva vai decair o nível dos alunos nas matérias que mais interessam ao curso escolhido e mais alunos que aprenderam apenas a repetir matérias que não serão tão essenciais para o curso. E, segundo, acredito, também, que, com a implantação do Sisu, a concorrência com alunos de outros estados será maior e, com apenas uma universidade federal no estado (diferente de todos os outros estados da região Sudeste), os alunos daqui ficarão muito prejudicados, uma vez que as vagas já são limitadas.
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