Felipe Peres de Oliveira Ferreira
Curso: Medicina
Aprovação: UFES
Durante os anos inicias do ensino médio, confesso que não era de estudar muito, porém nunca fiquei de recuperação. Estudava sempre quando já estava perto da data da prova, mas tinha consciência de que isso não iria funcionar para o terceiro ano, se quisesse passar na UFES ou em outra federal.
Lembro que no primeiro ano, no Darwin, a prova era aplicada nas terças-feiras, então estudava segunda à noite e terça de manhã somente, mas dava para tirar uma boa nota. No segundo ano, foi parecido, só que a prova era quarta-feira, e estudava terça à noite e quarta de manhã.
No terceiro ano o ritmo mudou um pouco, aliás, um pouco não, muito. Criei consciência sobre a minha responsabilidade de passar em alguma federal e desde o começo do ano estudei bastante. Como minha aula era à tarde, tinha tempo para estudar de manhã e à noite, assim não ficava muito cansado de ter que estudar 10 horas seguidas. Chegava da escola, estudava cerca de 4 a 5 horas e dormia, quando acordava estudava mais 4 a 5 horas e ia para escola.
Antes das férias de julho estudei diariamente cerca de 6 a 7 horas. Após esse período, que é quando começa a apertar mesmo, estudava diariamente cerca de 8 a 10 horas. No último mês que antecedia a prova da UFES, acordava às 5 horas da manhã e estudava até meio-dia, voltava da escola por volta das 5 ou 6 horas da tarde e estudava até meia noite, o que dava cerca de 12 horas de estudo por dia.
Nesse período, não reservei algum tempo específico para o lazer. Porém, sempre que me sentia cansado, não estudava algum dia à noite ou de manhã, mas sempre estudava no dia seguinte. Além disso, o período de meio-dia à 13h30 da tarde, era meu tempo de descansar um pouco, almoçar, tomar banho e utilizar o computador. E fim de semana reservava algum tempo para descansar, mas não muito.
Nos finais de semana, tanto no sábado quanto no domingo, costumava estudar de 8 até o meio-dia. Então descansava de meio-dia às 14 horas, depois estudava até por volta de 18 horas. À noite, descansava de 18 as 20h30 e retornava aos estudos até 23 horas.
Fiz a opção para o curso de Medicina durante o segundo ano. Para falar a verdade, eu não gostava muito de engenharia e humanas. Portanto só me restou a área de biomédicas. Então comecei a pesquisar um pouco e conhecer melhor o curso de medicina e me apaixonei.
Em relação à quantidade de estudo, acho que estudei mais na 3ª série, mas isso porque eu não tenho muito tempo para estudar durante o curso de medicina, já que é integral, mas com certeza se não fosse estudaria mais que na 3ª série. É muito mais complicado estudar medicina do que para passar no vestibular.
Considero excelente a inclusão do ENEM substituindo a 1ª etapa do vestibular da UFES. Afinal há muitas matérias complexas na área de exatas que não há necessidade nenhuma de um vestibulando para a área de humanas ou biomédicas aprender. Assim como na área de biomédicas para as outras áreas. Com isso, é possível que o candidato à vaga estude somente matérias complexas sobre a sua área, tornando a prova discursiva bem mais aprofundada e com assuntos relevantes, os quais terão utilidade durante o curso do candidato.
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