Destaque do Vestibular – Jhully Carvalho de Nardi

Nome: Jhully Carvalho de Nardi
Curso: Direito
Aprovação: UFES

Como foi a sua carga horária de estudos nas duas séries iniciais do Ensino Médio? E na terceira série?

No ensino médio eu tentava estudar por volta de 1:30/2h por dia, sempre revisando as matérias que tive no dia para fixação. Já na terceira série, separei meus estudos em duas partes: estudava cerca 2:30/3h pela manhã e 3h/3:30h pela
noite.

Você reservava algum tempo para lazer?

Sim, sempre tentava encaixar algum momento com meus amigos ou minha família. Para mim, é fundamental.

Você estudava nos finais de semana?

Sim, mas também separava alguns para descansar.

Como e quando você fez a opção pelo curso que está frequentando?

Eu sempre me interessei pela área jurídica, quando era criança eu queria ser juíza. Durante o ensino médio eu pensei em outros cursos que também me interessavam, como por exemplo medicina, medicina veterinária e jornalismo, mas
acabei percebendo que não eram pra mim por diversos motivos. No 2º ano comecei a me inclinar mais para o Direito e pesquisar sobre, então meio que quando comecei o 3º ano já estava decidida de que era isso que eu queria. Acho que não teve nenhum momento específico, essa vontade de cursar Direito foi se construindo gradativamente, e hoje não me imagino fazendo outro curso.

Em que época você estudou mais? Atualmente na Universidade, ou quando cursava a 3ª série ou Pré-Vestibular?

Eu acho que são estudos diferentes com objetivos diferentes. Eu diria que estudo mais na Universidade. No 3º ano/pré nós temos um leque muito grande de matérias que são muito diferentes entre si e o objetivo é muito certeiro: passar no ENEM; então nós aprendemos tudo sobre a prova, como ‘domar’ o vestibular. Já no curso superior, mesmo que tenha suas ramificações, é uma área específica, então a gente se aprofunda bastante nos assuntos. E como sempre há novidades no Direito, estamos sempre pesquisando mais e mais, nos atualizando, etc. Temos também o estudo com a prática, como no estágio, desenvolvimento de artigos, debates, etc.

Se você cursava o Pré-Vestibular, o que faltou para ter conseguido a aprovação no(s) ano(s) anterior(es)?

Fiz um ano de pré-vestibular e, analisando as diferenças do ano em que passei pro ano anterior, o que me faltou foi confiança em si mesma e tranquilidade na hora de fazer a prova. O nervosismo na hora de fazer a prova me impediu de raciocinar direito em certas questões que eu sabia resolver, então se eu estivesse mais calma minha nota seria maior. Sempre digo que não é apenas sobre a matéria e conteúdo, também é sobre parar, respirar e raciocinar. O ENEM também é uma prova de resistência, você precisa confiar em si mesmo. Outra coisa foi me concentrar na qualidade do estudo, não ‘deixar pra lá’ matérias que não entendi muito bem e resolver um número de questões maior para fixação.

Como foi sua organização para concorrer às vagas da UFES pelo Sisu? Teve dificuldade com o site?

Não tive dificuldade com o SISU. Nos primeiros dias ele travou, mas depois se normalizou. Como eu queria apenas a UFES, testei minha nota em outros estados apenas para ter um parâmetro e, talvez, abrir minhas possibilidades, mas o objetivo sempre foi a UFES. Assim que coloquei minha nota, fui acompanhando na medida do possível, um dia sim um dia não, mas tomando cuidado para não abrir o SISU toda hora para não enlouquecer de nervosismo (sinceramente, quando estamos esperando o resultado, tudo que queremos fazer é abrir o site a cada minuto haha).

Como lidou com os estudos nos anos de 2020 e 2021?

Fiz o pré-vestibular no ano de 2020 e foi difícil me adaptar no começo com as aulas online e o fato de não frequentar o ambiente escolar, o que pra mim é essencial. Como eu fiz o terceiro ano no Darwin (que é basicamente um pré-vestibular) eu já tinha as anotações, resumos, exercícios e fichas das matérias para o vestibular do ENEM. Isso me ajudou muito a me organizar e preparar para o VEST, repassei toda a matéria que eu já tinha, reforcei as partes em que já era boa e foquei em entender o que tinha errado no ano anterior. Como a gente não podia sair na pandemia, procurei dividir meus dias entre hobbies (como exercício físico) e estudos para não passar o dia inteiro estudando, por entender que não seria bom para a minha saúde mental. Também dividi meus dias de estudo em matérias e não por horas de estudo, por exemplo: segunda era dia de matemática e história, já terça redação e física, e por aí vai. Esses detalhes me ajudaram a focar mais no que eu estava fazendo e compreender melhor as matérias, sem me esforçar por horas e horas sem resultado.

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